quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Ministro e a maconha

O polêmico Carlos Minc aprontou mais uma: participou da marcha da maconha. Só não entendo por que alguns parlamentares ficaram tão irritados com a simples ida do ministro à pacata marcha. Ele foi, inclusive, chamado para se explicar diante dos excelentíssimos do porquê participou dessa manifestação. Um parlamentar cujo o qual o nome não infectou minha memória, chegou a dizer que que o ministro fez apologia à maconha. É risível uma declaração desse porte. Ora, meu senhor, vá estudar (ou melhor, volte a estudar um pouco). Fazer apologia não é participar simplesmente da caminhada pela legalização da maconha. Pra fazer apologia, tem que incitar o uso, instigar, provocar, usar de meios que facilitem a chegada do entorpecente a qualquer pessoa. Participar de uma caminhada (ou marcha) que vise a legalização do que quer que seja, é uma tentativa inocente de almejar tal objetivo.

Os parlamentares deveriam se olhar no espelho, deveriam olhar para dentro do Congresso e ver que há problemas muito maiores do que um Ministro tomando partido pela predileção de (uma pequena) parte do seu povo. Pelo menos são poucos os que não se acanham em entrar nessa luta.
Mas reduzir o tráfico e o crime organizado não é bom negócio. Reduzir a violência e desarmar bandido não é bom negócio. Enquanto isso, fumar maconha é crime e quem compra arma bandido e faz aumentar a violência. Se quiser, lute para tentar, pelo menos, reduzir o financiamento do tráfico. Se bem que, se legalizassem a cannabis, alguma outra coisa seria inventada pelo tráfio. Tem muita gente por trás dele que a gente nem imagina...

Nenhum comentário: