A maior expectativa criada foi em cima de Laranja Mecânica (A Clockwork Orange - 1971) . É um bom filme e só. Ouvia rumores que era uma obra-prima do cinema. Talvez para os críticos; para mim - que sou um mero apreciador do cinema - é um bom filme feito por um ótimo diretor. A violência não me surpreendeu como o esperado -a chamada Ultraviolence. Entretanto, como todo bom filme do Kubrick, a trilha sonora é sensacional.
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001: A Space Odyssey - 1968) também é um bom filme, ainda mais para a época em que foi feito, 1968. É repleto de efeitos especiais relativamente absurdos, totalmente avançados para a época. O corte no tempo é gigantesco: passando dos nossos ancestrais ao espaço. A trilha sonora dispensa qualquer comentário. É lindo. Dá pra ficar de olho fechado e imaginar mil e uma coisas ouvindo a trilha do filme. A idéia de ter um computador que conversa com as pessoas é bastante avançado para a época. Mas, mesmo assim, faltou alguma coisa no filme. Talvez o cuidado de vê-lo com outros olhos.
Não poderia faltar um bom filme sobre a guerra do Vietnã. Nascido Para Matar ( Full Metal Jacket - 1987) é um excelente filme sobre a guerra. Esse até que superou as expectativas. Parecia ser apenas mais um filme de guerr, mas mostra o lado do treinamento e da tortura psicológica de um modo peculiar (não tanto quanto Apocalypse Now). Diferentemente de Platoon, esse filme mostra que jovens são treinados para serem máquinas de matar. É conturbante. É muito bom.
Palmas para O Iluminado ( The Shining - 1980). Apesar de não dar os sustos esperados (se bem que, se é susto, não é esperado. Enfim...), é um filme que mexe com a imaginação. A atuação de Jack Nicholson é primorosa, única. Somente ele sabe como interpretar personagens intrigantes e psicologicamente conflituosos. O garotinho também é muito bom, agora a mulher... Esse sim é um filme digno de um diretor genial, ímpar. Cenas cheias de horror e com uma boa trilha sonora (em relação aos demais filmes). Esse é um dos que vale a pena assistir várias vezes, até mesmo antes de dormir. Não se faz mais bons filmes de horror hoje em dia: são apenas recheados com sangue e gritos. Nada mais. Não têm uma história, não são daqueles thrillers que deixa o espectador ofegante e com as pupilas dilatadas. Palmas, mais uma vez, para Kubrick.
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