quarta-feira, 1 de abril de 2009

Harvey


Quem já assistiu ao filme Milk - A voz da igualdade (Milk - 2008) sabe o quanto é impactante. Digo impactante não pelas cenas homossexuais quase que explícitas (o que hoje em dia é normal, basta esquecer o preconceito e querer enxergar), mas sim pela forma como os homossexuais eram tratados nos Estados Unidos. Era terrível. A repressão, o preconceito assíduo, as doenças... Tudo. Agora - pelo lado do cinema - quem estava acostumado ao ver Sean Penn em papéis de machão, se surpreende e muito com a sua atuação. É esplendorosa. Gus Van San, ao contrário, já teve dias melhores. Se bem que, depois de Elefante, tudo que ele fizer, com certeza, terá um filme pior.




Fica claro que - pelo menos no filme - Harvey Milk lutou pelos direitos dos homossexuais estadunidenses. Na verdade, nem precisava. Todos têm direitos e são iguais, independente da opção sexual. Só que o tão poderoso Estados Unidos da América é, pelo menos fora outrora, um país conservador. Nunca quis admitir a sua enorme comunidade gay. Será por medo? Será que porque talvez "deus" não permita essas coisas? É, provavelmente uma crença barata dessas deva ter feito a cabeça de milhões de pessoas na época (quiçá até hoje) contra os gays. Dizer que homossexualismo é doença, no mínimo, deve ser ignorado. Mais ignorada deve ser a igreja caótica, digo, católica, por não aceitar pessoas comuns com opções diferentes. Pra falar a verdade, a igreja não aceita nada, só dinheiro e crianças. (Já vi que jesus vai me processas por calúnia)

No mais, fica claro no filme como o ativista lutou para explicar às cabeças arcaicas que homossexualismo não se aprende como se aprende uma matéria no colégio nem é contagioso. Caso contrário, todos em volta de um homossexual tamém o seriam. É uma propositura ridícula.

P.S. Uma coisa é ser gay; outra é fingir ser ou ser apenas porque está na moda ou porque seu amigo é e tu achaste legal.

P.S 2 Eu não sou. Apenas acho que esse é um preconceito que já deveria ter sido superado há tempos.

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